sexta-feira, 16 de novembro de 2012

BABOSA: SAÚDE, NUTRIÇÃO E BELEZA


Em forma de suco, gel, creme e loção, a Babosa poderia ser sinônimo de rejuvenescimento e bem-estar

 

A planta Aloe Vera, mais conhecida como Babosa, é utilizada há mais de quatro mil anos por quase todos os povos – “planta das virtudes mágicas” (sumérios), “curandeira silenciosa” (hindus), “remédio harmonioso” (chineses), “elixir da longevidade” (soviéticos), “fonte da juventude” (índios seminoles), “planta milagrosa” (europeus da Idade Média), “planta das queimaduras” (japoneses, após o episódio de Hiroshima), “planta que cura o câncer” (brasileiros, após o livro do Frei Romano) etc. Tem origem nos desertos africanos e adquiriu fama depois que os japoneses a utilizaram nos feridos durante a Segunda Guerra Mundial.

O maior especialista sobre a Aloe Vera no Brasil, o químico alemão aqui radicado Michael Peuser, foi fundo na pesquisa das mais de 100 doenças em cujo tratamento a Aloe, como eficaz coadjuvante, acelera e melhora as terapias. Em seu livro “Os Capilares determinam nosso destino” com o subtítulo “Aloe, Imperatriz das Plantas Medicinais, fonte de vitalidade e saúde”, ele explica a forma da atuação da Aloe em nosso organismo. Segundo o pesquisador, os conhecimentos adquiridos ao longo dos séculos a respeito das excepcionais forças vitais da Aloe já foram muitas vezes examinados e comprovados cientificamente durante as últimas décadas, inclusive, parcialmente mediante ensaios duplo cegos. A respeito disso já se dispõe de extensa literatura internacional, sobretudo publicada em revistas médicas especializadas e também em textos da medicina popular dos países em que essa planta é nativa. “Mesmo não curando, pode auxiliar no tratamento de várias doenças, como gastrite, bronquite, diabetes, asma, hemorróidas e até mesmo câncer (aliviando efeitos colaterais de químio e radioterapias)”, explica o autor.

A pesquisadora Mônica Lacombe Camargo, autora de “Saúde & Beleza Forever - Seu guia contemporâneo de nutrição e higiene”, diz que a Aloe é conhecida por desobstruir o fígado, os intestinos, os pulmões e os rins. É o que ela chama higienização do organismo. A planta é conhecida por seus efeitos contra acne, celulite, dermatite, eczema, estrias, manchas e ressecamento da pele. Usada em forma de gel, atua sobre a pele e, quando ingerida, é boa para a mucosa gastrointestinal. “Ela hidrata os tecidos conjuntivos e as células ficam mais livres para receber os nutrientes. É uma rica fonte de enzimas, com pelo menos 92 diferentes”, diz Mônica. Para a autora, não faltam motivos para fazer da Aloe um nutriente essencial para a longevidade. A planta teria ação reguladora sobre os níveis de colesterol e outras gorduras, reduzindo o risco de doença coronariana. “Uma das melhores formas de se beneficiar dos efeitos da planta é usá-la em forma de suco. Ele é rico em vitaminas, aminoácidos, minerais e enzimas que agem diretamente nas células”, afirma.

Na área da medicina estética, a Aloe teria ótimos efeitos. Segundo o farmacologista americano Earl Mindell, autor de “Vitaminas - Guia Prático de Medicamentos”, aplicada no rosto e no pescoço, suaviza a pele e ameniza as rugas. Ungüentos, cremes e loções de gel de Aloe podem prevenir a formação de bolhas e a escamação da pele por queimadura de sol. E ajuda ainda a amolecer calos e calosidades dos pés, além de ser um excelente condicionador de cabelos. Mônica Linhares, médica especialista em estética, também defende os poderes da planta. “Ela tem princípios ativos emolientes e ação anti-radicais livres, que ativam as células e retardam o envelhecimento precoce”, explica.
Imagem Divulgação/Ilustrativa

Nenhum comentário:

Postar um comentário